domingo, 11 de dezembro de 2011

Some sadness...

Acho que dizer que estou triste parece pouco, né? Mas, o engraçado é que eu não tenho outra definição para o que estou sentindo a não ser isso. Acho que faz uns dias que eu tenho olhado para o teto do meu quarto tentando entender algumas coisas que eu ando sentindo, ou até mesmo fazendo. Sabe aquela coisa que você sente que vai fazer a diferença na sua vida e acaba não sendo nada daquilo que você imaginou?
É mais ou menos assim que estou me sentindo. Acho que desde sempre eu tenho a "Síndrome do Eu Sei", eu pensei que sabia do rumo que certas coisas iam tomar se eu continuasse mas, a verdade é que eu não podia prever nada. 
A gente acha que sabe tanta coisa, e no fim, não sabe nada. E faz tanta coisa errada, né?
Acho que eu tenho tanto medo de errar, que acabo errando sem mesmo precisar. E provavelmente, isso não fica tão claro para ninguém quanto é claro para mim, exatamente por isso que as pessoas sempre vêem tudo como um erro. 
Sei lá se é errando que se aprende, mas que a gente percebe que joga um milhão de coisas boas no lixo, isso é verdade.
E acho que isso define bem o momento de hoje. 

sábado, 3 de dezembro de 2011

O "xis" da questão...

Ocasionalmente, eu acho que deixo alguém se aproximar o suficiente para me conhecer a ponto de me decifrar. Me decepciono por que isso nunca realmente acontece. Eu nunca deixo e, se deixo, nem sempre entendem esse espaço. No final das contas, é melhor se guardar. As pessoas, sempre vão te julgar antes de escutar e, isso é normal. Sei por que faço isso também. 
Mas é o cúmulo você julgar alguém que está dizendo o que vai exatamente ao contrário do que você está dizendo. 
Depois, as pessoas me falam que eu sou fria e que não deixo ninguém se aproximar. E para que? Só vai salientar ainda mais que todas as pessoas que fazem isso, acabam tendo a pior idéia sobre quem sou eu, e eu vou acabar me magoando mais ainda.
Ninguém faz questão de entender. Todos estão mais a vontade em julgar, ninguém mais pára para escutar. 
Acho que a minha paciência e transparência nesse caso, de nada valem. Me considero verdadeira e sincera, e isso é a coisa mais perceptível. E todo mundo parece ignorar isso por pensar que estou mentindo.




Música de hoje: Quem Não Quer Sou Eu - Seu Jorge  

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Because of you...

Acho que ser filosófico em alguns momentos da vida é super comum, né? Quando eu me pego pensando nas coisas, eu costumo perder a quantidade de coisas a serem pensadas... 
E parece tudo muito grande, sabe? Tantas coisas sem solução, sem resolver. Eu não sei qual o meu problema atualmente mas, eu acho que estou perdendo o foco de algumas coisas. Não todas, porém, as que me são mais importantes tipo, realizações e conquistas.
A cada ano, eu faço uma listinha de resoluções (é, bem coisa de criança, eu sei), e sempre consigo realizar grande parte mas, esse ano não consegui. Na verdade, foi um regresso de muitas coisas que eu já tinha conseguido. Acho que não tinha reparado tanto nisso até este exato momento. Que droga!
Acho que eu ando procurando muitos motivos para que as coisas continuem iguais, e elas não estão mais iguais. Mas, não está sendo mais suficiente, né!
Eu só não sei bem o que fazer a partir daqui...


E ontem... 1 ano! Como o tempo passa rápido!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Por que roxo?

Extraordinariamente, eu não faço um post decente há algum tempo. Acho que tava querendo me livrar de algumas palavras incômodas e irritantes, e obviamente um post deve ser um veículo que me ajude a fazer isso. Mas, eu não consegui.
Tudo o que saiu nesses últimos tempos foram palavras tristes e mal-resolvidas, e apesar de estar me sentindo meio estranha, não queria que aquelas palavras saíssem da forma como eu me senti. 
Mas, essa semana, algo me ocorreu. Me ocorreu que, eu não consigo lidar com esses altos e baixos o tempo inteiro. E isso é normal, para mim. Aparentemente, não é normal para os outros. 
Quando eu era criança, minha mãe dizia que eu tinha um jeito bem peculiar de resolver certos assuntos, e que mesmo ela achando que daria errado, ela me deixava fazer por que, seria um aprendizado. E ela estava certa, acabou sendo. Mas, não por que eu estava errada, precisamente pelo contrário. Eu acabei percebendo que, eu não precisava fazer o que todo o resto do mundo fazia, eu podia ser diferente. E isso me agradou muito. 
Posso não ser a pessoa mais ousada deste mundo mas, sei que também não sou a mais conservadora. Eu nunca entendi o por que de ter que ser igual a todos, gostar das mesmas coisas, dizer as mesmas palavras, seguir os mesmos padrões.
Não me importo com os costumes dos outros, e até acho interessante como as pessoas fazem certas escolhas que são bem diferentes das minhas. Acredito que se todos nascemos com o poder de escolher e que muitas pessoas não usam isso tanto quanto deveriam. E acham que eu deveria fazer o mesmo. 
Por que eu deveria gostar de roxo como o resto, se eu gosto mesmo é de azul? A verdade é que, eu não preciso gostar. E eu não vou gostar nunca. E para mim, tá tudo bem.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

It's only natural

As vezes, nos sentimos sós. E isso é normal. Gostar de ficar sozinho em alguns momentos, é normal também. Nem sempre somos compreendidos, e isso é normal também. Ninguém nasce com um manual de instruções, muito menos com respostas para tudo. Nos sentimos perdidos e confusos, e isso é normal. Muito normal. 
Saber de tudo sempre deve ser chato. E o elemento surpresa, onde fica? O bom é acordar um dia e fazer o que der na telha. Sem problemas, sem estresse. Um dia as pessoas vão dar mais valor aos sentidos do que o resto. Porém, enquanto esse dia não chega... Eu espero.


Música de hoje: Rihanna feat. Ne-Yo - Hate That I Love You





terça-feira, 30 de agosto de 2011

Relato verdadeiro nº 2

"Eu deixei a última página em branco por muito tempo, sem saber o que escrever. Em muitos anos, eu acabei me esquecendo do por que comecei a escrever. Eu estava triste, só isso. Só por isso conseguia escrever tanto. Hoje, isso não acontece mais.
Eu não costumava pensar, escrever era a minha forma de exprimir e explicar vontades e pensamentos. Minha própria terapia, papel, caneta e nada mais. Hoje, eu não faço mais isso. Na verdade, hoje em dia não faço muitas coisas. 
O ruim de crescer é que você deixa de ser muita coisa, deixa de sonhar tanto. Até agoram é o que encontrei de pior. Muita coisa perdeu a graça e não deveria. Ser madura aos 19 tem suas desvantagens. Eu sempre imaginei que muitas coisas durassem para sempre mas o "para sempre" sempre se mostrou subjetivo e, muitas vezes falho. Mas, eu aprendi o valor de muitas coisas.
Aprendi que sentir falta de alguém é como se perder um pouco de cada vez, assim como se apaixonar. Mesmo tendo aprendido, eu continuo me perdendo, mas sempre me encontrando. 
Eu sou muitas coisas hoje, a maioria devido ao que já fui. Eu entendi muito sobre as pessoas, sobre mim, e sobre as muitas coisas que eu não entendia. Aprendi a ser mais espontânea e não rimar, aprendi a sorrir ao invés de chorar. Aprendi que eu posso tudo, tudo mesmo. 
Eu posso ter me esquecido do motivo que comecei a escrever mas, sei perfeitamente o motivo de terminar. Acabou. E é só isso."


Eu escrevi isso um dia aí. 

Música de hoje: Down em mim - Cazuza

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

*Right on the limit's where we know we both belong

Sabe aquele dia em que as pessoas estão estranhas? Quando você diz algo, e percebe que aquela resposta esperada não veio? Ah! Sem dúvidas isso é ruim. Principalmente, quando você se decide sobre algo. Acho que ninguém leva isso em conta, não é? Eu... Ahh, sei lá. 





"Quanto as perdas, eu não sei, e se sei, prefiro esquecer. Me lembrar de te esquecer, é a melhor coisa que posso fazer!"










Música de hoje: Lady Gaga - The Edge Of Glory

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Relato verdadeiro nº 1

"Eu era uma pessoa alegre, feliz, apesar das cirscunstâncias que rondavam a minha existência. Não era uma pessoa interessante, nem desisteressante. Se me perguntarem, direi que sempre fui uma pessoa no meio termo. Nunca gostei de saber dos sentimentos alheios, e nunca me importei quando me chamaram de insensível. Tenho mania de perseguição com amizades femininas. Vacas! Elas começam querendo saber qual a cor do seu esmalte ou batom, e terminam dizendo que estão apaixonadas pelo seu namorado, noivo ou marido. E para ser sincera, mantenho distância de todas elas por que acho que a minha frivolidade e futilidade são suficientes. 
Eu normalmente não me importo com os rótulos e, embora as pessoas me achem um tanto frágil e indefesa, eu surpreendo muito com a minha força. Sou confusa, como todas as pessoas, e vivo querendo alguma coisa além daquilo que já tenho. E sempre a coisa que não deveria. Coisa que não gosto em mim. Ah... Falando nisso, eu acredito que tenho mais defeitos que qualidades, e embora eu já tenha encontrado pessoas que dissessem o contrário, eu nunca levei a sério, afinal, o amor cega as pessoas. Eu bem sei disso!
Também não acho que eu seja uma das pessoas mais agradáveis e nem das mais engraçadas. Aliás, quando eu uso de sarcasmo uma arma, as pessoas se intimidam e me chamam de mal-humorada. Vai entender? 
As pessoas reclamam demais. 
Talvez a realidade seja um choque mas, eu não sou santa. É, e acho que dizer isso não é nenhuma novidade se você pensar bem. Não minto muito, só quando acho necessário, e às vezes, o necessário é meio rotineiro demais, se é que você me entende. Se bem que eu não considero toda mentira uma mentira, do mais é uma omissão. E que atire a primeira pedra quem nunca pensou isso como desculpa para uma mentira!
Eu não gosto de lugares fechados também, e não gosto quando as pessoas me encaram. Aliás, eu odeio isso. Como se as pessoas fossem arrancar alguma coisa com aquele olhar de peixe morto. Ah! Quanto mais eu conheço as pessoas, mais eu gosto dos animais.
E as pessoas me recriminam por ter poucas amizades. Olha, eu já fui a pessoa mais sociável do mundo. E o que eu ganhei com isso? Falsidade e mais falsidade. E não pense você que eu não selecionava amizades, coleguismo e interesse. Eu fazia isso sim. Mas, dá tanto trabalho, que eu até acabei desistindo de ser a srta. Popularidade, para ser a srta. Anti-social.
Aliás, eu me orgulho muito disso. E não me importo com as opiniões.
Enquanto você não dorme pensando no que os outros estão pensando, eu, durmo muito bem (considerando as noites de insônia). 
Continuando... 
Eu não sou uma pessoa alegre, tipo, agora. Tô mais para uma pessoa conformada com sua existência e tentando botar um pouco de comédia numa vida que tá mais para novela das seis com enredo de mexicana. Mas, isso é outra história. 
Eu também nunca gostei de enredos melosos, apesar de ser romântica. Sinto que desde que comecei a reparar que declarações em voz alta tem menos valor, comecei a gostar de filmes de ação/aventura. Mas o que isso tem a ver?
Bom, tem a ver com tudo. E com nada. Eu passei um tempo tentando colocar sentido a um monte de coisas que eu sempre pensei que teriam muito sentido, e que no final, foram decepcionantes. Tipo último capítulo de novela. 
Então... Agora, eu venho tentando tirar o sentido das coisas. Tipo, fazer o contrário, sabe? E tem dado certo. Aliás, muito certo. 
Quando eu joguei tudo no vento, eu comecei a ver as pessoas como são, sem romantizar muito. E isso foi bom. Menos decepção. Por que convenhamos que as pessoas são um tanto decepcionantes, não é mesmo? 
Entre essas descobertas todas, eu ainda não me descobri. E também não descobri por que sou tão volúvel e avoada. Insegura e incerta de algumas coisas. Afinal, eu comecei a viver quase agora, não tá querendo me cobrar respostas, né? Por que honestamente, vou ficar devendo!
E acho que para um primeiro relato, tá bom, né?"




Incrível como quando a gente começa a escrever as coisas não param. 

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Something old, something blue, something borrowed, something new...

Já ficou pensando em coisas que não aconteceram? Imaginando cenas, diálogos, histórias que nunca vão ser verdade? Hoje não foi um dia bom para mim. E eu fiquei pensando muito nisso. Em como muitas das coisas que eu sempre quis alcançar fugiram do meu controle. Algumas das coisas que eu mais lutei na vida, escaparam pelos meus dedos. E eu não pude fazer nada, além de olhar. Eu normalmente não me sinto inútil em aspecto algum mas, nesse quesito...
Procuro não pensar muito nisso, me traz sentimentos abafados, guardados, com mofo. Coisas que eu deixei para lá por opção, para não sofrer mais. Porém, nunca me disseram que todo o resto perderia o sentido por isso. Ninguém me disse que por desistir daquilo que mais lutei, eu estaria desistindo também de mim, de quem eu sou, e de quem eu lutei tanto para ser. E hoje mas, só hoje, tá parecendo um dia de raios e trovões. E tudo está sem alguma solução.




Música de hoje: Skid Row - In a Darkened Room

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A long history...

Acho que aprender com seus erros é algo (tecnicamente) bom. Mas, nem por isso dói menos. Mesmo sabendo de muita coisa, nos surpreendemos com o que ainda não vimos, sentimos, sabemos etc. Acho que deve ser por isso que é tão ruim quando você se sente enganado. De vezes em quando, nos iludimos em querer alguma coisa que é impossível, e isso é normal. Infelizmente. 
É normal ter expectativas, e é normal que elas não sejam atendidas. Nem tudo na vida é perfeito e às vezes, algumas coisas acontecem para que possamos apreciar o que já temos de bom. Procurar pela felicidade é normal. Mas, tê-la e não reconhecer, é burrice total. Sempre conseguimos perceber a tristeza, saber quando ela te consome, quando ela faz parte de você, mesmo sem querer. Já no quesito da felicidade, sempre pode melhorar um pouco mais; sempre estamos procurando por mais. E mais.
Nesse ponto, aparecem as pessoas. Para a alegria e a tristeza, praticamente como um contrato. Nesse aspecto, elas se tornam imprescíndiveis. As pessoas que conhecemos sempre mudam nossa vida, nosso caminho, nossa história. Mesmo que sejamos orgulhosos demais para admitir que aquela pessoa, mudou tudo, seja para melhor ou pior. Ninguém é substituível. NINGUÉM. Se fosse assim, a vida seria vazia, nós seríamos vazios. E isso seria triste. 
Na vida, nada se constrói sozinho, a não ser muralhas ao seu redor. De resto, você sempre vai precisar da ajuda de alguém. Seja para melhorar a situação ou piorar. Tudo depende das pessoas que estão por perto. E descobrir essas coisas, não tem preço. 


Música de hoje: Aqualung - Brighter Than Sunshine

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Uma vez que aquele...

Me lembro de uma essência em especial, uma que fazia meu coração disparar. De felicidade, de amor, do que for. Para mim era como se fosse um pedacinho do céu, e de certa forma, ainda é. Algo que fica guardado dentro da gente, sendo a coisinha mais especial que possuímos. Deixo claro que a essência não é relacionada a alguém e sim a algo. O meu próprio pedacinho de céu. Com coisas divinas e maravilhosas minhas e de mais ninguém. Ser egoísta nesse aspecto não parece nada ruim, sabe? 
Possuir aqueles pequenos sentimentos concretos na sua caixinha, com todas as coisas de bom que você pôde aprender com as pessoas. Guardando os olhares, as feições, as expressões.  Maravilhoso! Quanta coisa a gente não guarda nessa caixinha, né? Uma vez que aquele pedacinho mais importante começa a falar mais alto... Parece incomum.





Música de hoje: Don't Go Breaking My Heart - Elton John

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

São poucas palavras...

Como é bom perceber que você é importante para as pessoas que importam, né? Nenhum sentimento no mundo supera esse! Estou lendo um livro muito interessante e está aí uma parte, uma das mais importantes do livro inteiro.

"Convenção dos feridos por amor

Disposições gerais:

1. Em se considerando que está absolutamente correto o ditado "tudo vale no amor e na guerra";
2. Em se considerando que na guerra temos a Convenção de Genebra, adotada em 22 de agosto de 1864, determinando como os feridos em campo de batalha devem ser tratados, ao passo que nenhuma convenção foi promulgada até hoje com relação aos feridos de amor, que são em muito maior número;

fica decretado que:

Art. 1 - Todos os amantes, de qualquer sexo, ficam alertados que o amor, além de ser uma bênção, é algo também extremamente perigoso, imprevisível, capaz de acarretar danos sérios. Consequentemente, quem se propõe a amar deve saber que está expondo seu corpo e sua alma a vários tipos de ferimentos, e não poderá culpar seu parceiro em nenhum momento, já que o risco é o mesmo para ambos.

Art. 2 - Uma vez sendo atingido por uma flecha perdida do ardo do Cupido, deve em seguida solicitar ao arqueiro que atire a mesma flecha na direção contrária, de modo a não se submeter ao ferimento conhecido como "amor não correspondido". Caso Cupido recuse tal gesto, a Convenção ora sendo promulgada exige do ferido que imediatamente retire a flecha do seu coração e a jogue no lixo. Para conseguir tal feito, deve evitar telefonemas, mensagens por internet, remessa de flores que terminam sendo devolvidas, ou todo ou qualquer meio de sedução, já que os mesmo podem dar resultados a curto prazo, mas sempre terminam dando errado com o passar do tempo. A Convenção decreta que o ferido deve imediatamente procurar companhia de outras pessoas, tentando controlar o pensamento obsessivo "vale a pena lutar por esta pessoa".

Art. 3 - Caso o ferimento venha de terceiros, ou seja, o ser amado interessou-se por alguém que não estava no roteiro previamente estabelecido, fica expressamente proibida a vingança. Neste caso, é permitido o uso de lágrimas até que os olhos sequem, alguns socos na parede ou no travesseiro, conversas com amigos onde se possa insultar o(a) antigo(a) companheiro(a), alegar sua completa falta de gosto, mas sem difamar sua honra. A Convenção determina que seja também aplicada a regra do Art. 2: procurar a companhia de outras pessoas, preferivelmente em lugares diferentes dos frequentados pela outra parte.

Art. 4 - Em ferimentos leves, aqui classificados como pequenas traições, paixões fulminantes que não duram muito, desinteresse sexual passageiro, deve-se aplicar com generosidade e rapidez o medicamento chamado Perdão. Uma vez este medicamento aplicado, não se deve voltar atrás uma só vez, e o tema precisa estar completamente esquecido, jamais sendo utilizado como argumento em uma briga ou em um momento de ódio.

Art. 5 - Em todos os ferimentos definitivos, também chamados de "rupturas", o único medicamento capaz de fazer efeito chama-se Tempo. Não adianta procurar consolo em cartomantes (que sempre dizem que o amor perdido irá voltar), livros românticos (cujo final é sempre feliz), novelas de TV, ou coisas do gênero. Deve-se sofrer com intensidade, evitando-se por completo drogas, calmantes, orações para santos. Álcool só é tolerado em um máximo de dois copos de vinho por dia.

Determinação final: os feridos por amor, ao contrário dos feridos em conflitos armados, não são vítimas nem algozes. Escolheram algo que faz parte da vida, e assim devem encarar a agônia e o êxtase de sua escolha.
E os que jamais foram feridos por amor, não poderam nunca dizer: "Vivi". Por que não viveram."

A última frase vale a pena ter lido todo o resto. 


Música de hoje: Colbie Caillat - I Do  

sábado, 30 de julho de 2011

When you're feeling sad and lonely...

Tem dias que nem a maior das multidões consegue te fazer sentir acolhida. Por mais pessoas a sua volta, nenhuma que cative a sua atenção, nenhuma que te faça sentir em "casa". É inevitável que as pessoas eventualmente nos magoem, e que isso nos deixe muito mal. Ser triste faz parte daquele processo de melhorar. E eu andei triste mas, a melhora total porém, não me alcançou. Não ainda. Nada que me faça chorar incontrolavelmente, nem querer arrancar meus cabelos, mas é aquele algo que no meu coração, dói. Engraçado como eu consigo ajudar muitos a resolver problemas e dilemas sobre suas vidas, e mal consigo fazer isso comigo. Mas, isso não seria o comum? Aquele ditado que não nos deixa mentir "Casa de ferreiro, espeto de pau". 
A cada dia, isso me parece mais verdadeiro, sabe? E eu odeio isso. =/  
 






terça-feira, 26 de julho de 2011

Forget, but forgive...

A gente nunca esquece quando alguém nos magoa, quando nos dão um sorriso falso, uma falsa esperança... Não conseguimos aceitar quando alguém nos menospreza, nos deixa tristes. Quando alguém te olha de um jeito que parece te conhecer a vida toda e depois, parece nem lembrar quem você é. As pessoas são estranhas, sabe? Eu me surpreendo a cada dia mais, me entristeço também... Como algo que é hoje, amanhã já não é mais? Uma coisa é mudar de opinião e outra é não ter nenhuma. 
A gente nunca esquece alguém que nos abraça com saudade, nos beija com vontade, nos escuta de verdade. Não existem ações mais importantes que outras quando feitas com o coração. E as pessoas esquecem disso muito facilmente. 
A gente nunca esquece quando está no caminho certo, quando olha para o céu e de alguma forma, todas as estrelas parecem concordar com a sua decisão. Não esquece que o sol fica mais brilhante quando você está feliz, ou quando chove por que você está triste. Não conseguimos esquecer a capacidade de ser forte, e superar qualquer coisa. Não esquece o momento em que você teve aquela epifania que mudaria a sua vida, aquele momento certo em que todo o resto, seria resto. 
A gente não esquece como é acordar pela manhã sabendo que as coisas vão ser diferentes, com aquela esperança renovada. Ter esperança é a chave.
Não é possível esquecer quando alguém diz que te ama, ou que te odeia. São palavras fortes. E às vezes, as palavras são tudo que temos. 


Música de hoje: Ne-Yo - Because of You

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Pride...

Eu nunca me senti orgulhosa, no sentido perjorativo da palavra. Mas, sempre que me lembro de sofrer e me desesperar por alguém, sempre tento me convencer que não daria certo de todo jeito. O orgulho é uma coisa traiçoeira, te faz pensar que você não se importa, quando você se importa muito. É isso que me impede de falar com você hoje, meu orgulho. Minha sanidade. Me sinto mal, e venho me sentindo assim faz um tempo. Mas, você não merece isso. Você passou por cima do meu orgulho, como se fosse invisível, como se ele fosse nada. Queria eu fazer você sentir 1/3 do que eu sinto todos os dias pelos estragos feitos ao meu orgulho. O pior é saber que você nunca vai sentir isso.
Que eu sirvo para consciência, e que eu sou boa quando você precisa de mim para dizer algo que ninguém mais diz por que, você é covarde demais para deixar outras pessoas se aproximarem. E eu, sou idiota de pensar que um dia, você realmente precisou de mim para dizer algo mais que um "vai ficar tudo bem". 
E eu não quero ser essa pessoa, não quero ser a pessoa que se desespera por que você é idiota, ou faz tudo errado. Não quero ter você preso assim a mim. A minha sanidade não aguentaria, muito menos o meu orgulho. A minha parte nisso tudo, eu já tentei fazer e não deu certo. Mas, eu insisto. Alguma coisa sempre me puxa, e eu acabo triste por ser só uma pessoa em que você pode confiar para te dar um sermão. Não confie em mim, por que eu sei que eu não mereço isso, e nem quero. Por que eu não confio em você, e também não quero isso. Eu te dei tudo, e o que eu recebi? Nada. Desilusões e me sentir assim. Quase toda vez que me lembro de você. Saber que você só se lembra de mim quando estraga mais um pouco da sua vida e decide me participar, é legal também. Eu significo tanto que você não consegue me participar de uma notícia boa mas, uma ruim, eu sou a primeira a saber. Já parou para pensar como eu me sinto? Já parou para se colocar no meu lugar, pelo menos uma vez? Uma só? Não, né? Você é a sua prioridade, e ninguém mais. 
Uma vez você disse "não vou tratar como prioridade quem me trata como opção", a única prioridade sempre foi você, e eu sempre fui a opção, em todos os cenários possíveis. E é essa a verdade. A única que minha sanidade me deixa admitir.


Música de hoje: James Morrison - You Make It Real

sexta-feira, 15 de julho de 2011

T.G.I.F.

Opaaaa! 
Eu estou entediada hoje! Que droga!



Música de hoje: Capital Inicial - Depois da Meia-Noite

quinta-feira, 14 de julho de 2011

No ordinary...

Hoje eu acordei nostálgica. E isso nunca é bom, a não ser quando você quer voltar a ser criança. É um tormento quando você fica se perguntando "e...se?", particularmente, odeio isso. Eu acho que é hora de novo. E essas coisas a gente sente, sabe? Hora de fazer as coisas diferentes, pensar um pouco diferente. Desistir de alguns sentimentos, pessoas.
E isso é tão cansativo. Eu passei muito tempo criando laços e cuidando para que certas coisas continuassem intactas mas, não dá mais. Cuidar de mim é, e sendo egoísta, sempre vai ser mais importante do que cuidar dos outros. Até por que, é uma estrada solitária essa. 
Quase todas as pessoas que eu conheci sempre estiveram mais interessadas nelas, do que no resto. E isso é ruim. Você acaba por se dar demais e não recebe nada em troca. 
Aliás, eu não acredito em trocas mas, é sempre bom perceber que as pessoas se importam e que elas vão estar ali, quando e se, você precisar. E foram poucas as vezes em que eu pude ver isso, uma ação altruísta. Queria eu ser assim. Eu queria muitas coisas. Para começar, uma noite inteira de sono e cafuné. Depois, ah... Um novo dia. 

 

Música de hoje: Eduardo e Mônica - Legião Urbana

terça-feira, 12 de julho de 2011

Procura-se...

Um dia me disseram que eu era feliz demais. E aquilo me incomodou, por não ser verdade. Hoje, anos depois me dizem que eu pareço deprimida. E me incomoda, por não ser verdade também. Não sei bem por que as pessoas usam os extremos, quando a realidade é bem diferente disso. Será imperceptível? No momento, eu não me sinto totalmente feliz, mas, isso nunca aconteceu. 
Na minha concepção, ser feliz ou triste, depende muito das suas lembranças e da realidade. Existem "N" coisas que queremos e lutamos na vida, pode até parecer besteira mas, em alguns aspectos eu simplesmente não me esforço, por que as coisas aparecem. Preguiçosa? Talvez. Quanto as lembranças, bom, "taí" uma coisa que tem o poder de me deixar para baixo, muito para baixo. Mais forte que eu, e quando vejo, já foi. Acho que talvez as minhas lembranças em comum acordo com a minha imaginação conseguem me levar mais longe do que a minha realidade. E sempre foi assim. 
E é algo que eu não gosto. Eu sou muito boa para lembrar, e isso é péssimo para quem tem muita coisa para esquecer. 




Música de hoje: Rolling Stones - You Can't Always Get What You Want

domingo, 10 de julho de 2011

Just that!

Eu não sei por que mas, as pessoas sempre acham que há mais do que realmente está lá. Nos casos extremos, normalmente o que não está lá, simplesmente não existe. A gente vive querendo mudar o que não deve, e fazer uma seleção de coisas que podem ou não mudar sua vida. Aceitação, é algo que leva tempo. E não confundam com "conformismo", uma coisa é completamente diferente da outra. Se enganar é tão óbvio nesses aspectos, né?
Eu sei que desistir de algo que você ama, quer, deseja etc., nunca é... Aliás, nunca é tempo demais, vamos usar algo mais presente; não é bom. Aquele sentimento horrível de não conseguir. Quem nunca passou por isso, que atire a primeira pedra. Ser persistente ou desistente nada tem a ver com isso. O que interessa é até onde você acha que isso pode te levar. As pessoas se enganam umas com as outras, e isso que faz com que você pense que algo que não regride, pode progredir. Mas, não.
Sei que, nada nessa vida vem de graça e que cada ação nossa, deliberadamente causa uma outra. Pode ser do outro lado do mundo, ou bem ao nosso lado. Preste atenção nisso.
Pode não parecer, mas somos todos frágeis, temos pontos fracos, e explorá-los num momento dificil é covardia. Não seja covarde. Além de ser um defeito horrível, é algo que se apega a você de forma inexplicável.
Quando você pensar que chegou a um ponto em que não pode mais, tente novamente. Ainda existe algo em você que diz que ainda não acabou. Mas, não se engane. Persistir sempre no mesmo erro, além de ser burrice, machuca. Tem feridas que nem o tempo cura, e saber desistir, hoje ao meu ver, é uma qualidade tão grande quanto persistir.

Música de hoje: Guns N' Roses -  Since I Don't Have You

sábado, 9 de julho de 2011

Maktub...

A palavra Maktub quer dizer "carta" em árabe,e também tem o significado traduzido como "Está/estava escrito". Eu nunca fui fã de destino, sempre achei o cúmulo o nosso caminho ser escrito por outra pessoa além de nós mesmos. Mas, tenho que dizer que às vezes, o caminho parece que já estava ali, esperando. Como se não houvesse nenhuma outra saída além daquela, dizendo "esse é seu caminho". É mais como se você estivesse possuído por algo, aquela determinação que é mais forte que você. Mesmo que você saiba o que é, e se é certo ou não, naquela hora, não importa muito.
Entrando nesse assunto, eu fico pensando se o caminho também te faz passar pelo que é errado, exatamente para aprendizagem. 
Eu só sei que o meu caminho me empurra para as situações mais incabíveis. Como se fosse muito fácil escolher, e ainda por cima tem que ser a escolha certa. Se é a escolha certa eu não sei mas, estou começando a achar que... Maktub.
Se é verdade ou não que às vezes a gente joga a chance pelo vento, eu não sei dizer. Sei dizer que existem as escolhas por aí, e que elas afetam tudo. A gente pode não perceber na hora, mas, tudo tem sua condição. Não há ação sem reação.


Música de hoje: Desert Rose - Sting

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Sometimes...

Às vezes, acho que as coisas mudam demais. Fazem perder um pouco daquele foco que dependendo do assunto, é tão difícil de encontrar. Fácil de definir, né? Eu estava pensando em algo para escrever. Algo sobre saudade, vontade mas, tá tudo meio nublado, assim como o tempo hoje. Eu queria dizer muitas coisas, e de verdade, fazer com que entendam aquelas coisas simples, que eu não sei explicar tão bem quanto sentir. Porém, toda a infinidade de palavras ainda seria pouco, muito pouco. Eu não sei por que, mas, eu vivo procurando aquilo. Aquele entendimento silencioso, em que palavras não são necessárias para ver o que se passa lá dentro. Não encontrei algo assim ainda, mas espero.

Hoje é dia de aniversário de namoro parte 2. Dessa vez, o mês custou a passar. Acho que é o frio. Hahahaha!




Música de hoje: Natacha Atlas - Maktub

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Maybe tomorrow?

Hoje o dia começou bem, aliás, muito bem. Adoro quando isso acontece. Tenho aquela sensação de que tudo vai dar certo pelo resto do dia. 
E aliás, hoje já é o começo de um novo mês. Mês muito bom. Adoro julho.
Hoje eu queria escrever muitas coisas mas, tá bloqueado. Talvez amanhã?


Esse "nada" tem significado bem mais do que muitos "alguma coisa".

Música de hoje: AC/DC - Highway to Hell

quinta-feira, 30 de junho de 2011

One way or another... ♫

Quando nos sentimos sós, as coisas normalmente não parecem certas. Como se tudo estivesse ou fora do lugar, ou se nunca estivessem estado lá. Eu não sei bem por que essas coisas acontecem. Aliás, eu acho muito interessante o fato de me sentir assim, mesmo que seja por nada. Até por que, qual o problema de se sentir só quando realmente não está?
Às vezes as pessoas subestimam o poder de ficar sozinho, é algo que até hoje,sensação nenhuma superou, pelo menos, não para mim. Eu odeio ficar sozinha. Nada pior do que ficar sem ninguém por perto, ou não ter o que fazer. Acho chato, sei lá... Vai entender! O médico pediu para não contrariar.
Porém, eu gosto de pensar quando estou só, coisas boas saem da minha cabeça quando consigo colocar tudo em ordem, o que não acontece tanto quando deveria. Mas, novamente eu digo, qual o problema?
Me sinto do contra mas, só de vez em quando... As pessoas dizem isso também, que eu não pareço tão "comum". Como se "comum" fosse aquela coisa maravilhosa, né? Se misturar entre os rostos e nunca se destacar. Outra coisa que eu odeio.
Tudo o que eu faço, é para ser diferente, meus pensamentos são diferentes, se fosse para ser igual, eu manteria minha maquiagem no mínimo e minha voz também.
O mais legal de ser o que quiser é isso, quando eu enjôo de alguma coisa (o que costuma acontecer quando eu fico entendiada), eu mudo. De qualquer coisa. Seja de aparência ou forma de fazer as coisas. Já fui recatada, submissa, engraçada, mal-humorada, ignorante, feliz³, depressiva... Tanta coisa. Hoje, eu não sei mais... Acho que um pouco de tudo isso, com uma pitada de sarcasmo e ironia. Quantidade ilimitada dos últimos dois.
Não acho que ninguém me conheça 100%, por que, honestamente, nem eu consigo isso. Sei partes de mim, partes por dia, por hora, por momento. Certeza absoluta, eu só tenho que alguma coisa em mim vai estar diferente amanhã. E isso me agrada. Muito.


Música de hoje: Avril Lavigne - Smile

terça-feira, 28 de junho de 2011

Wait ... There is another way.

Hoje eu estava lendo sobre amar. Acho que amor e ódio são um dos meus assuntos favoritos, porém, por hoje, falemos de amor. Assunto: amar duas pessoas ao mesmo tempo. Tem gente que fala que é sacanagem, mas, eu não acho impossível. Não mesmo.
A confusão de sentimentos faz com que o laço mais forte se rompa pelo elo mais fraco. É uma linha tênue, invisível. Como todo amor. 
Algo que só se enxerga raramente, como tudo que não é feito para ver. Amar alguém é por si só uma aventura. Aventura na qual há percalços e muitos obstáculos no caminho. É incomum ver que isso existe, e que, mesmo contra os pré-conceitos, a realidade está acima do estereótipo de príncipe encantado, perfeição. Coisas assim estão aí para provar que a perfeição é questão de opinião, e que é subjetiva. Muitos desaprovam sim, traição, mentira. Mas, quem nunca pensou no "e se...?" 
Dentro de você ninguém diz o que tem que ser feito, não há leis. Só o instinto e os sentidos. Amar já não tem razão, amar em dobro significa perder um pouco mais do que você já não tinha, para começar.
Eu achei o assunto interessante, de verdade. Mas, ao meu ver, embora existam os prós, existem os contras. Eu não sou contra... Cada um tem sua definição de amor. Eu tenho a minha. É fácil amar duas pessoas, gostar das qualidades de cada um, aceitar os defeitos, manias, tiques, etc. Sim, é. 
O dificil é fazer com que o amor cresça, tenha raízes. Tesão, é comum; carinho, nem tanto. Já é extremamente raro você encontrar um amor, real, de verdade. Quanto mais dois. 






Música de hoje: Brian Ferry - Slave to Love

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Maybe... Maybe not.

Talvez seja sonhar alto, imaginar algo que não aconteceu. É tão bom sonhar, né? Tudo perfeitamente como tinha que ser. Sabe que às vezes, eu acho uma pena isso não acontecer? Um desperdício de imaginação planejando algo que nem sempre acontece, e quando acontece, não tem nada a ver com o que você imaginou.
Sei que esperar que as pessoas sejam como você quer é pretensão mas, não poderia existir um manual que pudesse explicar nos mínimos detalhes as coisas que não conseguimos entender? Eu sempre acho que espero demais das pessoas, e sempre acabo me ferrando por isso. E eu odeio quando acontece. Toda aquela coisa de formar expectativa e idéias, vai por água abaixo quando nem tudo é como esperado.
Existem outros casos também. Tudo é como planejado, como imaginado. Esse caso cansa um pouco, me deixa meio enjoada. Perfeição também pode ser uma coisa sem graça. E até pouco tempo, eu não sabia que me sentia assim, até me sentir. Engraçado, né? A gente vive buscando algo, ou alguma coisa, ou alguém ... E quando encontra, não poderia ser pior. Aquela frustração de não conseguir o que quer, se tranforma em frustração mas, por conseguir.
Onde está a surpresa? A novidade? O inovador? Se rotina fosse bom, não faria tantas pessoas procurarem o oposto. E é isso que muitos não entendem. Se tudo fosse feito para ser igual sempre, não haveria motivo de todas as coisas mudarem o tempo todo. 
Eu gosto de mudar, gosto do novo. Tenho um pouco de medo também mas, quem não tem? Hoje muitas idéias passaram pela minha cabeça, nem todas boas, nem todas ruins. Nenhuma que fizesse aquela diferença, foram só pensamentos. Queria aquela "luz". Aquela.


Música de hoje:  Lobão - Me Chama  

quinta-feira, 16 de junho de 2011

I have a dream... ♪

Eu tenho um sonho,
Uma canção para cantar
Que me ajuda a enfrentar
Qualquer coisa
Se você vê maravilhas
Em um conto de fadas
Você pode agarrar o futuro,
Mesmo se você falhar
Eu acredito em anjos
Algo bom em
Tudo que eu vejo
Eu acredito em anjos
Quando souber que é a hora
Certa para mim
Eu vou cruzar a corrente
Eu tenho um sonho

Eu tenho um sonho,
Uma fantasia,
Que me ajuda atravessar a
Realidade
E o meu destino
Faz valer a pena,
Enquanto me empurra através da escuridão
Ainda mais uma milha
Eu acredito em anjos
Algo bom em
Tudo que eu vejo
Eu acredito em anjos
Quando souber que é a hora
Certa para mim
Eu vou cruzar a corrente
Eu tenho um sonho
 
 
(ABBA - I Have a Dream)
 
Não são tantas as vezes em que eu escuto uma música que traduz o que eu to sentindo mas, essa chegou bem perto hoje. É uma linda música...
Hoje estou meio mal-humorada, com certeza pelo sono mas, tem uma coisa que não me sai da cabeça, e não tenho certeza se é uma coisa boa. É aquela coisa martelando, martelando... Ontem, eu estava meio triste, meio carente. Acabou que o sono foi o maior conforto que eu encontrei. E eu acabei tendo um sonho bonito, lindo. Hoje eu acordei bem melhor sim, mas... Um pouco vazia, sabe? Não faço idéia do motivo... Talvez não seja para descobrir.
 

quarta-feira, 15 de junho de 2011

It's a long road...

Somos sempre compelidos a tentar um pouco mais, pensar um pouco mais, aguentar um pouco mais. Será isso realmente necessário? 
Não digo que isso não me atrai, mas, o meu problema, aliás, o de quase todos nós, é não saber quando parar. Será que se machucar é tão invisível para alguém obstinado a ter aquilo pelo que está sofrendo? Uma pergunta complicada essa...
Quando eu lembro de algumas situações em que me coloquei, acabo me perguntando "Como cheguei aqui?". A resposta para isso, eu sei de cor, mesmo sem querer. 
O pior de tudo é saber. Saber que aquilo não vai vir, que aquilo que você gostaria que o outro percebesse não vai acontecer, ou que você não vai ter paciência de esperar (no caso dos apressados). 
Eu aprendi a ser paciente por isso, aprendi a me esperar, e mais importante, aprendi que nem todo mundo tem o mesmo raciocínio que eu, assim, as coisas poderiam demorar mais do que eu gostaria. 
Aprendi como é dificil ver as pessoas fazendo a mesma coisa que você já fez e não deu certo. Acredito sim que o final pode ser diferente, até por que, cada um escreve a sua história, mas sei também que o caminho até lá é sempre bem parecido. Mudam-se os nomes e as atitudes, e é praticamente só isso. 
É péssimo perceber que aquela pessoa, que você desesperadamente quer na sua vida, só te dá o devido valor quando ela te perde. Quer dizer, que tipo de valor (amor) que só se percebe quando não tem? Como alguém pode amar por inteiro sempre tendo que passar por esse processo de "te ganho hoje, te perco amanhã"? Como se conformar com o fato de que você está lá, naquele lugar, esperando por aquele alguém e que, esse alguém por mais que queira nunca vai estar totalmente pronto para estar no mesmo lugar que você está. 
Amar, é único. Só podemos imaginar a definição para cada pessoa. Mas, no mundo, você vai encontrar sim, pessoas que tenham a mesma definição que a sua, e que não tem medo de arriscar um pouco mais, mesmo que esse um pouco mais, seja... Indefinido.
Não saber para onde está indo parece uma boa maneira de amar alguém. Se sentir mais feliz do que triste o tempo todo, também. 
Quando você se sente incompleto perto de alguém que deveria preencher esse vazio, você percebe que não deveria estar com ela, pra começo de conversa. O que demora é aceitar o fato, nada mais. 
Amar, é único. Ninguém pode explicar e se pode, não ama. Você pode até lembrar os motivos que te levaram a isso mas, nunca explicar totalmente o que faz com que isso cresça todos os dias. É como uma planta, você cuida e ela vai crescendo cada vez mais bonita, com uma raiz forte cada vez mais profunda. É bem parecido com a dor, também cria raízes. 
Eu não sei diferenciar onde um começa e o outro termina, ou vice-versa por que, amar realmente envolve tudo junto e misturado. Porém, será necessário tanta dor por um amor que nem tem raízes tão fortes? 




P.s.: Eu acho que posso ter mudado de idéia em relação ao Dia dos Namorados. É um dia especial por que você existe, não por ser um dia específico para te dizer isso.




Música de hoje: Katy Perry - Firework

sábado, 11 de junho de 2011

Pretty little liars...

Por que as pessoas não conseguem ser honestas? Pelo menos uma vez em suas vidas?
Será tão dificil ser verdadeiro com alguém que só pede isso de você? Um incapacidade, talvez?
Uma mentira seria tão imperdoável assim para alguém que já fez muito pior? Eu não entendo essas coisas... 
Mentir é praticamente uma prisão... Como escolher isso a liberdade e a verdade?
As pessoas são estranhas, e eu também sou estranha. Todo mundo tem algum segredo que seria letal para o outro descobrir. 
Surpreendentemente, eu descobri que não me importo tanto assim com todas as pessoas. Se importar é uma doença que eu não carrego. Pelo menos não hoje. 
Mas, ela me afeta em alguns momentos sim, eu não sou perfeita. Ainda bem! Hahaha...

E amanhã, dia 12 de junho, é Dia dos Namorados!
Aproveitem bem crianças!
P.s.: Lembrem que é só um dia, amar envolve todos os outros 364 dias do ano. 


Música de hoje: Kid Abelha - Te Amo Pra Sempre

quinta-feira, 9 de junho de 2011

I know everything you don't want me to... ♫

Na vida, existem muitas coisas a serem encontradas. Muitas que a gente não vai encontrar nunca, por mais que procuremos. E isso é normal, né? Se todas as coisas estivessem por aí dando "sopa", não demoraria tanto para que todas as respostas estivessem definidas e todas as pessoas escolhidas. 
É verdade que na maior parte das vezes, a gente procura tanto alguma coisa, faz tudo de tudo para consegui-la e, no final ela sempre esteve ali. E isso é... horrível. 
Tanta coisa que poderia ter sido evitada... Se procurássemos melhor. Hahaha.
Eu fiz isso uma vez. E sempre me pareceu que tomar o caminho mais longo, era perda de tempo. Que eu chegaria ao mesmo ponto com o caminho mais curto. E isso não é verdade. Escolher também é parte do caminho e se você escolhe errado, o caminho começa errado. Você vê coisas que ainda não precisaria ver, saber, sentir, viver... Encurtar o caminho é perda de tempo.
Você passa por tudo sem ver, e qual é o propósito disso?
Será que realmente vale a pena passar por cima de tudo só para chegar antes? Se no caminho longo conseguimos aprender muita coisa, o que o caminho curto pode ensinar?! Não saber é o que torna o caminho mais proveitoso. Se tudo sempre fosse planejado não haveriam surpresas, e o que seria uma vida sem isso? Monótona. Chata. Desinteressante.
Pessoas que não são surpreendidas perdem muito e não ganham nada.
Procurar por tudo o tempo todo, é ruim, assim como não procurar.

"No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!"

Quando a gente percebe essas coisas, fica bem mais fácil viver, não acha?

                                                                                          

Música de hoje: Colbie Caillat - I Do

terça-feira, 7 de junho de 2011

Lately...

Ontem, eu estava reparando em alguns detalhes, coisas de memória, sabe? 
Engraçado... Mesmo não conhecendo aquelas pessoas, é fácil perceber que elas não são felizes. E isso é triste, não é? Alguém que nem te conhece dizer isso. Bom, eu achei triste.
Normalmente, são coisas do coração. "Te vejo em todo lugar...blá blá blá". "Não consigo te esquecer", coisas assim... Muito desconcertante. 
Quando é que a gente sabe que as coisas realmente não vão bem? Quando alguém diz ou quando não diz? 
Normalmente você vê pelos olhos... Sempre os olhos. "Os olhos são a janela da alma". Está aí uma frase verdadeira... Realmente, é a janela da alma. Quando você olha para alguém com vontade, compreensão, sentimento, consegue sim ver alguma coisa que outros que passaram por ali, não viram...
Você nunca sabe o que vai encontrar, até encontrar... E é bem por aí mesmo. Nem sempre encontramos o que queremos porém, qual seria a graça se tudo fosse perfeito?
A graça está nos defeitos, nas falhas, nos erros... Quando você olha para alguém, e vê tudo aquilo que ele(a) está desesperadamente tentando esconder, você se pergunta se realmente vale a pena estragar o disfarce que ele(a) montou. Ter parte de si dentro daquele olhar, é destrutivo. Não existe nada pior do que saber que você é o motivo daqueles olhos estarem tão tristes... São coisas assim que me fazem pensar que talvez, e só talvez, essas pessoas precisem de tempo. Se sentem vazias por que alguém os deixou assim. Mas, alguém que é vazio naturalmente, precisa de ajuda e não tempo.  


Música de hoje: The Civil Wars - Poison & Wine

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Nunca demais é demais...

Hoje, aniversário de namoro novamente! Um mês passa rápido demais, tão rápido que parece que foi ontem que escrevi aqui que todo dia poderia ser tão legal assim. 


"O segredo e não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você..."


Música de hoje: Uma Noite e Meia - Marina Lima

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Certeza absoluta...

Não sei bem o que aconteceu ontem mas, de uma coisa eu sei... Eu me sinto triste. O pior, é que a única pessoa que eu pensei que compreenderia algo sem eu ter que explicar exatamente, não entendeu. E ainda me cobrou explicações.
Eu acho que, realmente não ha necessidade de ninguém entender o que se passa comigo mas, nem ao menos tentar, é ridículo. 
Um problema meu e, as pessoas conseguem transforma-lo em nada, com desconfianças, ou idéias de que o meu mundo gira em torno de outros. Será que é tão dificil perceber que eu quero compartilhar meus problemas com uma pessoa que não parece se importar só com aquele momento. Mas, acho que é isso que acontece quando não me expresso corretamente, só que, sempre vai ser assim? Eu sempre vou ter que me explicar para alguém entender? Não pode ser só um entendimento silencioso? Sabe aquele em que não se precisa de palavras? Que eu não precise dizer cada um dos meus pensamentos para que, os meus sentimentos sejam compreendidos. Talvez seja pedir demais sim, mas, você não ao menos tentaria?
O ruim de se sentir feliz o tempo todo, é que, quando você está triste, o que não acontece muito comigo, as pessoas não entendem. 
Talvez, só talvez... Compartilhar tudo com alguém não seja tão bom assim. 




Música de hoje: Marina Lima - Eu te amo você

terça-feira, 31 de maio de 2011

I apologize even though I know it's lies... ♪

Hoje, eu não sei o que, nem como escrever. Verdadeiramente, as palavras me faltam. E isso nunca é bom.

Fire and Ice

Some say the world will end in fire,
Some say in ice.
From what I've tasted of desire
I hold with those who favor fire.
But if it had to perish twice,
I think I know enough of hate
To say that for destruction ice
Is also great
And would suffice. 

Robert Frost

Música de hoje: Rihanna - Rehab



segunda-feira, 30 de maio de 2011

Aquele inverno...

Com certeza deve ter sido o mais frio. Eu conseguia sentir o vento, mas não via muita coisa. Sentidos atordoados, sendo massacrados pelas tristes lembranças. Lágrimas, pesadelos e gritos desesperados. Acabei me acostumando com a frequência com que eles apareciam nos meus dias e noites. Se sentir metade, da metade que você é, definitivamente te faz pensar se as coisas um dia vão voltar ao lugar. E não voltaram... Nunca voltaram.
Aquele inverno foi diferente. Ele começou com muito frio e lágrimas, terminou com sol e sorrisos. O que aconteceu entre ele e a primavera, foi o que mudou todo o resto. Foi como se eu estivesse de olhos fechados por um bom tempo e de repente os abrisse. Eu não conseguia mais ser eu, não conseguia... Aliás, não queria ser igual. Não podia ser igual. Quando você perde as esperanças, pouca coisa importa. Quando você se perde sozinho, é difícil de se encontrar. Tudo é difícil quando você não tem por onde começar. Acho que depois daquele inverno, as coisas nunca mais foram iguais. Confesso que nunca tentei com que tudo ficasse igual na primavera mas, tenho certeza que de que nada mais poderia ser como aquilo. Ser triste é um estado de espírito, ser feliz é uma realização do espírito. Como se fossem sentimentos tão diferentes! Um começa a partir do outro e é impossível que eles não apareçam. "É impossível ser triste sem ser feliz". 
Quando você apega a tristeza, é quase como se ela fizesse parte de você. Ela está nos seus pensamentos, sentimentos. Ela está nos programas de televisão, nas músicas mais animadas, e nas preciosas nuvens de algodão. Engraçado que, a felicidade não se apega dessa forma. Ela só está lá, com razão ou sem. 
Sendo o mais verdadeira possível, eu realmente não me lembro dos detalhes, mas, lembro da sensação. As coisas pareciam tão fora do lugar que até mesmo eu me sentia "torta". Sinceramente, eu não me apeguei tanto a essas lembranças naquela primavera mas, mas, agora, nesse outono... Elas estão muito vivas. Fazem parte de mim, sempre fizeram. Eu só não reparei. Tudo o que sou hoje foi por causa daquele inverno, das coisas que eu queria melhorar, aprender e ensinar para alguém. Às vezes, me sinto sozinha, como se aquilo tudo voltasse, com todas aquelas lembranças. Com ele voltam muitas coisas também, boas. Talvez eu seja um pouco masoquista, mas eu me senti viva. E me sinto ainda. Com a dor, a gente aprende tudo, e desaprende a ser feliz por qualquer coisa... Mas, tudo entre isso, eu ainda não sei explicar. Você sabe?








Música de hoje: Whitesnake - Is This Love