Extraordinariamente, eu não faço um post decente há algum tempo. Acho que tava querendo me livrar de algumas palavras incômodas e irritantes, e obviamente um post deve ser um veículo que me ajude a fazer isso. Mas, eu não consegui.
Tudo o que saiu nesses últimos tempos foram palavras tristes e mal-resolvidas, e apesar de estar me sentindo meio estranha, não queria que aquelas palavras saíssem da forma como eu me senti.
Mas, essa semana, algo me ocorreu. Me ocorreu que, eu não consigo lidar com esses altos e baixos o tempo inteiro. E isso é normal, para mim. Aparentemente, não é normal para os outros.
Quando eu era criança, minha mãe dizia que eu tinha um jeito bem peculiar de resolver certos assuntos, e que mesmo ela achando que daria errado, ela me deixava fazer por que, seria um aprendizado. E ela estava certa, acabou sendo. Mas, não por que eu estava errada, precisamente pelo contrário. Eu acabei percebendo que, eu não precisava fazer o que todo o resto do mundo fazia, eu podia ser diferente. E isso me agradou muito.
Posso não ser a pessoa mais ousada deste mundo mas, sei que também não sou a mais conservadora. Eu nunca entendi o por que de ter que ser igual a todos, gostar das mesmas coisas, dizer as mesmas palavras, seguir os mesmos padrões.
Não me importo com os costumes dos outros, e até acho interessante como as pessoas fazem certas escolhas que são bem diferentes das minhas. Acredito que se todos nascemos com o poder de escolher e que muitas pessoas não usam isso tanto quanto deveriam. E acham que eu deveria fazer o mesmo.
Por que eu deveria gostar de roxo como o resto, se eu gosto mesmo é de azul? A verdade é que, eu não preciso gostar. E eu não vou gostar nunca. E para mim, tá tudo bem.
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